domingo, 29 de abril de 2012

“Depois de 3 longos meses seguidos, encaramos os fatos, e viemos a conversar como adultos. Depois de encarar as consequências, e encarar a realidade de que jogar a culpa no outro não adiantaria nada. Suas palavras precisas fogem do contexto de que um dia fomos. Bons tempos eram aqueles em que estávamos juntos, e que não nos importávamos com o amanha. Bons tempos eram aqueles em que eu não o culpava por minhas dores e angustias, bom tempos eram aqueles que eu era madura e que aceitava os fatos de que tu estava a mudar. Eram tempos dos quais eu costumava a chamar de “tempos de superação”. Eu havia perdido você, e ao mesmo tempo, me perdi. Mas nunca te culparei por isso, como já culpei no passado. Tenho que culpar a mim mesma por ser tola de ter me entregado por inteira. Tu me ensinasses coisas que levarei por todo o resto da minha existência, mesmo que não saibas disso. Sorte a nossa de termos nos afastados, seria hipocrisia da minha parte dizer que fomos felizes nos últimos meses, seria bobagem da minha parte dizer que fui feliz. Talvez, nos afastamos para pensar mais em si mesmos. Não vou negar que ainda entro em desespero quando te vejo por aí, em um lugar qualquer, em algum encontro sem avisos, quando eu penso que não te verei nunca mais. Lembro do quanto sofri por ti e penso em como estou feliz agora. A vida me obrigou a te esquecer e creio que foi melhor assim. Sigo a minha vida, e sei que tu segues a sua da maneira que sempre a levou. Quem sabe um dia qualquer, em um lugar qualquer, venho a te encontrar de modo do qual o destino nos levasse a nos deparar um ao outro. Quem sabe até voltemos a estar presentes na vida um do outro. Confesso que sorri quando soubes de quando estava com outra companhia. Confesso que sofri com tua saída, mas aprendi que posso superar e sobreviver com as perdas. Apesar de tudo, gostaria que soubesses que, um dia, eu te amei.”

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