sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cheguei ao meu limite! Chega de bancar a tola, a fraca, a idiota, a burra e a inconsequente. Meus olhos se abriram para a realidade - antes tarde do que nunca, não é mesmo. Estou podendo enxergar a verdadeira vida, e a tão mesquinha moça que outra era. E agora que eu cresci, o tempo me requereu mudanças - entrei em um novo estágio da minha vida, estágio aquele de uma moça conturbada e extremamente amarga. Aquela ingenuidade não faz mais parte de mim. E nunca mais me darei ao luxo de tentar lutar por um amor que não é reciproco, por alguém que não dá a mínima para os meus sentimentos. Dei um basta nisto tudo! Tenho que me valorizar, e parar de me entregar inteiramente aos braços de meros ladrões de corações. Minha autoestima subirá, e ficará nas alturas – assim como deve ser. Porque eu cansei de me humilhar, e de principalmente sempre colocar o meu ego para baixo, me bem dizendo que não sou capaz, ou que sou fraca de mais. Lá no fundo eu sei que sou linda, poderosa e avassaladora – só tenho que colocar isso tudo em prática. Passei de moça para mulher – mas ainda o termo moça me persegue e parece combinar mais comigo mesma. Porém tenho que me acostumar com esta tal história de agora ter se tornado independente. Dona do meu próprio nariz. Posso ate estar morando ainda na mesma velha casa de sempre com meus pais, mas não sou mais a mesma, eu sinto que mudei – me tornei responsável dos meus próprios atos. Mas como eu disse mesmo? Responsável? – risos – nunca pensei que fosse ter responsabilidade e que tomaria juízo na vida, pois bem chegou a hora. Chegou a hora de fazer alguma coisa que preste nesta minha vida inútil, de construir um futuro brilhante e repleto de vitórias. Isso mesmo eu acabei de desabrochar para o mundo, acabei de tomar consciência nessa minha cabecinha que antes era oca. E eu acho que estou pronta -  não, eu tenho certeza disso. Certeza que o meu otimismo não irá decair ao rumo do pessimismo, pois se cair, ah dai eu estarei perdida mesmo.

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