quarta-feira, 27 de junho de 2012

Uma coisa é perder. Outra, é deixar ir.
Eu quero mesmo é que você sinta muito a minha falta, quero mesmo que você olhe para trás e se lembre que eu fui a peça que encaixava perfeitamente em você, quero mesmo é que você se olhe no espelho e sinta nostalgia de quando eu te dizia o quanto você estava lindo, mesmo com aquele seu tênis surrado mais velho do que anime de 1998… quero mesmo é que você perceba o quanto eu dei de mim para que isso tudo entre nós, aliás, entre eu e eu, desse certo… “Eu e eu?” Exatamente, quem sempre fez tudo, foi eu, comigo mesma. Planejei, tentei, e até mesmo implorei para que você tentasse junto também, mas só a minha bagunça não foi suficiente para domar você por inteiro. Agora, você se arrepende, vive dando discursos fajutos de que devia ter sido diferente… Mas o destino só te leva pra quem realmente te merece, às vezes ocorre uns erros, mas nada do tipo grave que não dê para se passar um corretivo, digo… Porque se fosse pra ser diferente, seria. Eu não estaria aqui, nem você aí. Estaríamos quem sabe, juntos. Mas não, claro que não, logo eu, uma menina que mal sabe o que quer, como você mesmo dizia… Não é mesmo? Mas pode ter certeza, eu sei o que eu quero. Eu sei o que eu preciso, e o que eu preciso de verdade é te mostrar o quanto eu sou feliz sem você… Digo, feliz de um modo meio torto e fajuto, mas feliz… E me pergunte o porque mais tarde, talvez, porque hoje eu só posso te dizer que eu sou feliz assim por simplesmente não ter que fazer tudo como se fosse você, por simplesmente não ter que vencer uma batalha sozinha, que na verdade… Era pra ser vencida por nós dois… Mas o melhor de toda essa merda, é que eu agora liguei o foda-se pra você e para seus discursos entediantes e sem nexo… Porque se fosse pra ter nexo, que fosse algo correto e não hipótrico como “eu te perdi”… Porque você sabe mais do que ninguém, a diferença entre perder alguém, e deixar que ela vá embora… Mas que você venha atrás de mim, que você continue implorando pelos tempos perdidos por suas consequências, que você continue acordando aos poucos para ver o que você tinha em suas mãos, que você gele da cabeça aos pés ao me ver com outra pessoa, bem diferente de você…. E que me veja com um sorriso de ponta à ponta, que no caso, não é por sua causa… Mas que dessa vez, diferente de todas as outras, eu negue que te amei.

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