sexta-feira, 29 de junho de 2012


“Eu mudei.” “Eu mudei?” “Talvez eu tenha mudado...” “Eu não costumava ser assim.” A mesma verdade pode ser dita, ou constatada de várias formas diferentes. Mas nunca escapa do contexto principal. Em algumas situações, eu costumava agir de uma maneira, e agora, faço diferente. E algumas vezes, bate aquela vontade de agir como outro eu agia, entende? Mas eu paro e penso: “você mudou, lembra?” Mas, ter “mudado”, foi bom. Muito bom. Foi ótimo. Mas… Ter “mudado”, não é o termo correto. Acho que apenas deixei de ser trouxa. Estúpida, idiota, e afins. A vida exige isso da gente, irmão. E além disso, ela ensina que devemos olhar pra frente. E seguir em frente. Nada de dar uma olhadinha de canto pra ver como andam as coisas lá atrás. Do mesmo modo que você aprenderá a sobreviver sem elas, elas terão de aprender a fazer o mesmo sem você. E viverão bem sem ambos, acredite. É necessário. […] Quando ouve um “desapegue-se”, imediatamente se lembra de um alguém, ou qualquer pessoa que você esteja precisando “se desapegar”, não é? É claro que deve se desapegar de algumas pessoas, mas não só à elas. Desapegue-se do passado. Das sombras que lhe assolam. Essas, são umas das coisas que deve deixar pra trás se quiser seguir em frente. […] “Simbora”, meu caro. Vamos praticar os verbos. Vamos transformar, vamos revolucionar, vamos seguir. E se tivermos sorte, em frente. (♠)

Nenhum comentário:

Postar um comentário